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2 de dezembro de 2010

Dia do Relações Públicas!

Relações Públicas: um breve histórico

A atividade de relações públicas, como a conhecemos hoje, tem como princípio a promoção de diálogo entre diferentes públicos, porém é muito mais antiga do que se imagina, tendo em vista que acompanhava majestades e políticos, sob outras alcunhas como, por exemplo, "conselheiro". Além disso, para alguns, está relacionado à origem da necessidade humana de comunicar e à prática do bom relacionamento. Entretanto, essa atividade só começa a adquirir forma e recebe uma denominação no início do século XX, com o desenvolvimento do capitalismo, e se estrutura somente no pós-Segunda Guerra Mundial.
O surgimento da profissão, propriamente dito, é atribuido ao norte-americano Ivy Lee, que foi o pioneiro a utilizar princípios de RP, nos primeiros anos do século XX. No Brasil, em 30 de janeiro de 1914, a empresa canadense de eletricidade Light & Power Co. Ltd., hoje Eletropaulo Eletricidade de São Paulo S.A., criou um departamento de Relações Públicas, tendo à frente Eduardo Pinheiro Lobo, patrono da profissão no país. No entanto, apesar de algumas iniciativas anteriores, isoladas na esfera governamental, seu desenvolvimento só viria a ocorrer a partir da década de 1950. Em 1953, é inaugurado o primeiro curso de RP no Brasil.
No que diz respeito às competências do profissional, abre-se um leque de oportunidades. O Relações Públicas se ocupa da imagem de indivíduos e organizações, portanto pode atuar na promoção de ações para a valorização de empresas e marcas, atender a reclamações e solicitações de consumidores e, assim, melhorar a qualidade dos serviços e produtos oferecidos pela empresa, orientar personalidades sobre etiqueta e comportamento, criar canais de comunicação com os diversos públicos e divulgar os valores e políticas da organização, organizar eventos como palestras, exposições e recepções, realizar pesquisas de opinião pública, etc.

Hoje, em comemoração ao dia do Relações Públicas, queremos desejar que a nossa (futura) profissão cresça a cada dia, de forma que possa contribuir com a comunicaçao no mundo. Gostaríamos também de parabenizar todos os profissionais e estudantes da área, pois nós sabemos onde tudo começou e trabalhamos para o que está por vir. FELIZ DIA DO RELAÇÕES PÚBLICAS!

27 de agosto de 2010

Entrevista com Fábio França



Fábio França é pesquisador, professor do curso de Relações Públicas e coordenador do Núcleo de Produtos da Agência Experimental de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo, além de Presidente do Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas, 2ª região (Estado de São Paulo e Paraná) e maior autoridade em públicos no Brasil. Autor dos livros Públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica e Manual da Qualidade em Projetos de Comunicação, em co-autoria com Sidinéia Freitas.




Entrevista baseada no livro públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica.
França, Fábio. Yendis Editora, 2004. 2ª. edição, 2008


Definir públicos de uma maneira clara é extremamente complicado tendo em vista a amplitude do termo e a diversidade de sentidos atribuídos. Aqui no Brasil, poucos se aventuraram a dissertar sobre o termo. Como foi o desafio de escrever sobre um conceito tão amplo e de difícil entendimento?
Em primeiro lugar, lembro a você que em 2008 saiu a 2ª. edição - revista e ampliada - do meu livro pela mesma editora. Interessei-me pelo tema “público” devido à dificuldade que os profissionais e estudantes encontravam na identificação segura dos públicos. Notei que as definições sociológicas não eram suficientes para analisar as relações de negócios das organizações com seus públicos. Comecei a pesquisar. Como não chegava a resultados positivos, resolvi fazer uma pesquisa qualitativa com 20 executivos de grandes organizações de diversos setores. Os resultados obtidos permitiram que aplicasse meus conhecimentos de filosofia para fazer uma análise comparativa das opiniões dos autores estudados e elaborar a conceituação lógica. Por sua natureza de coerência, acredito que pode ser aplicada com segurança na identificação e no mapeamento dos públicos de maneira segura em qualquer situação da interatividade organizações-públicos e vice-versa.

Você concorda que as relações públicas compreendem uma atividade de relacionamentos estratégicos nas organizações, cujo objetivo primeiro é o gerenciamento das relações? No livro “Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos” (Grunig, J. E; Ferrari, M. A e França, F.) você poderá analisar em profundidade qual é a função das relações públicas no gerenciamento dos relacionamentos e da comunicação da organização com seus públicos. A obra demonstra de forma clara as funções operacionais, estratégicas e de gestão da atividade. Seu papel maior é trabalhar no core business da organização, elaborando com a “coalizão dominante” as diretrizes e políticas que devem orientar o relacionamento e as ações de comunicação com cada um de seus públicos.

No livro "públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica", você diz que o tema é pouco explorado no Brasil, onde a atividade remete mais ao tratamento das ações internas. Por que isso aconteceu? Como prejudica a imagem do RP, achas que ele é “subestimado”? Há uma possibilidade de mudança?
Como cito no meu livro, o conhecido acadêmico Solano Fleta, da Universidade Complutense de Madri, admira-se de que os profissionais de relações públicas não se preocupem com a correta identificação dos públicos, seu objeto principal de trabalho. Sem o perfeito conhecimento dos públicos aos quais você dirige suas mensagens, de seus interesses, objetivos, expectativas, cultura etc, o trabalho dos comunicadores será ineficaz. Você fala, mas “não sabe para quem está falando”. Se houvesse esse cuidado na elaboração dos projetos, dos planos de relacionamento e de comunicação, os resultados da comunicação seriam maiores e poderiam ser mensurados com mais objetividade. A organização precisa também dizer com clareza quais são seus objetivos nas relações com os públicos, o que esperam deles, qual é o nível de dependência em relação a eles etc, para que possa administrar de maneira ordenada e produtiva essa inter-relação.

Lucien Matrat define os públicos como: de decisão, de consulta e de comportamento. Numa visão teórica são muito interessantes tais conceitos, mas no seu livro, no 2º capítulo demonstra que na prática tais conceitos não funcionam ou não são utilizados. Se a teoria que fundamenta não funciona, como agir na prática?

Meu trabalho é apenas uma contribuição para o estudo dos públicos e nada mais do que isso. Não desaprovo, nem condeno opiniões de outros autores, que são comumente adotadas. Isso demonstra que o tema é complexo e há muitas outras classificações não citadas no meu texto, que não é exaustivo sobre o assunto. Continuo pesquisando várias outras situações para completar o meu trabalho. Em cada caso, você deverá utilizar a conceituação de público que for mais adequada à situação em que você trabalha. Os conceitos de Matrat, por exemplo, são excelentes e aplicáveis em muitos casos. O que digo é que, como acontece com as definições de públicos internos, externos, mistos, a conceituação de Matrat permite que os mesmos públicos sejam classificados em categorias diferentes, o que pode causar confusões.

Qual a importância da pesquisa na atividade de um relações-públicas?
O conhecimento das diferentes técnicas de pesquisa é imprescindível para o relacionador público, pois se seu trabalho não for fundamentado de maneira científica, permanecerá fazendo projetos sob falsas premissas, o que impedirá a sua eficácia, tanto para o desenvolvimento de sua carreira, quanto para atender as necessidades das organizações para as quais trabalha. Infelizmente, os projetos pedagógicos dos cursos de Relações Públicas dão pouco valor ao ensino da pesquisa; os estudantes não se exercitam na prática da pesquisa e muitos profissionais ainda a fazem de maneira precária. Sem pesquisa, a atividade de relações públicas não será bem sucedida.

A concepção de público interno, externo e misto está ultrapassada, segundo o livro, público passa a ser uma questão de relacionamento, de essencialidade. Como está sendo articulado o conceito de público nas organizações contemporâneas? Já está numa nova concepção? E os profissionais de RP se adequaram aos novos conceitos?

Muitas empresas adotam a definição tradicional (geográfica) de públicos: internos, externos, mistos. Hoje é comum a utilização do conceito de stakeholders, proposta por Edward Freeman de que trato também no meu livro de maneira resumida. Muitos profissionais contestam, como é seu direito, minha classificação e a consideram difícil. Em muitas faculdades a conceituação lógica é adotada nos projetos experimentais e nos TCCs. Alguns concursos públicos já a inseriram nas suas provas. Como analiso, o problema de muitas definições é a falta de precisão, o que permite que um mesmo público seja categorizado, ao mesmo tempo, em diferentes posições. Isso dificulta a comunicação efetiva com os públicos de interesse da organização. A conceituação lógica elimina essas dissonâncias.

Consideras Relações públicas como uma atividade do futuro, ou chegou o tempo das Relações públicas?

No livro “Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos”, a função de relações públicas é descrita com maestria na primeira parte por Grunig. Bem como sua abrangência, importância e valor para as organizações contemporâneas. As relações públicas não são uma atividade do futuro. Elas estão presentes e atuantes nas maiores organizações nacionais e internacionais e os profissionais dedicados a essa atividade são procurados para a gestão dos relacionamentos e da comunicação das organizações com seus públicos. Trata-se de uma profissão atual, universal, que pode ser exercida em qualquer parte do mundo seguindo o mesmo corpo de doutrina. E diante da globalização, do mundo sem fronteiras, da internacionalização das empresas, de seus produtos, a necessidade das relações públicas se faz sentir com procura crescente.
Gostaria que deixasse uma mensagem para os estudantes de Relações públicas, bem como também para os que pretendem cursar esse maravilhoso curso.
Como em qualquer outra profissão, o mercado competitivo de hoje existe e acolhe somente os profissionais excelentes.

Entrevista realizada por Rogério Saldanha Corrêa, acadêmico do 2º semestre de Relações Públicas da UFSM.

29 de junho de 2010

5 Pecados e Crise

Infelizmente, o blog não permite a postagem de vídeos com mais de 100 MB. Então, quem tiver interesse, deixe um comentário com seu e-mail que eu enviarei os vídeos Crise e 5 Pecados

Caso de Sucesso - Hora do Planeta

Steve Jobs

28 de junho de 2010

Opinião pública

Crises

Temas sensíveis

A importância da Comunicação Corporativa nas Relações Públicas

Material da palestra

Conforme foi sugerido, estamos disponibilizando aqui os slides e vídeos utilizados pela palestrante Lalá Aranha em sua participação no projeto FACOS Excelência.

As apresentações de slide são:

  1. A importância da Comunicação Corporativa nas Relações Públicas
  2. Temas Sensíveis
  3. Crises

Os vídeos são:

  1. Opinião Pública - Sérgio Moraes, deputado federal: "Estou me lixando para o que dizem os jornais"
  2. 5 Pecados
  3. Aplausos para Steve Jobs
  4. Caso de Sucesso: A Hora do Planeta
  5. Crise

27 de junho de 2010

Fotos

Palestra da professora Viviane Borelli

Acadêmicos do CESNORS em visita guiada á TV Campus

Credenciamento

Coffee break patrocinado por: Corrieri e Coca-Cola

Exposição dos trabalhos realizados por acadêmicos da FACOS

Palestrante Lalá Aranha

Contamos com a presença de um grande público nas atividades

FACOS EXCELÊNCIA

O evento FACOS Excelência, ocorrido na UFSM no dia 22 de junho, contou com a presença de um grande público, em sua maioria alunos da FACOS/UFSM e do CESNORS/UFSM de Frederico Westphalen. A programação foi dividida em duas palestras pela parte da manhã e à tarde as oficinas de Marketing e Produção Cultural, Edição de Imagens, Expressão Corporal, Cerimonial e Protocolo e Comunicação Pública, ministradas por professores da UFSM.

Realizamos entrevistas com participantes e organizadores do evento para saber o que acharam do evento e se foram supridas suas expectativas:

Gabriela Zanella, 19.
Curso: Relações Públicas - ênfase multimídia (CESNORS-UFSM).
O que você esperava do evento?
Participei do evento para buscar aumentar meus conhecimentos dentro do campo do curso de Relações Públicas e também para poder interagir com os nossos colegas de Santa Maria.

Suas expectativas foram supridas?
Achei muito interessantes as palestras que ocorreram na parte da manhã e também gostei muito de conhecer o campus pela parte da tarde. As oficinas foram bastante diversificadas e acredito que supriram as minhas expectativas e as dos meus colegas também.

O que poderia ter sido diferente?
Gostaria de ter conhecido melhor os RP’s de Santa Maria, pois tivemos mais contatos somente com as meninas que nos acompanharam no passeio.

O que você achou mais interessante e válido para sua vida acadêmica?
Conhecer a realidade dos acadêmicos de Santa Maria e poder comparar com a que vivo no campus de Frederico Westphalen. Além disso, manter contato com novas pessoas que também estudam na minha área é sempre muito bom.

Carolina Souza, 19.
Curso: Relações Públicas (UFSM).
O que você esperava do evento?
Esperava que o evento trouxesse para a FACOS um panorama do mercado de trabalho, mostrando os desafios, os caminhos possíveis para obter sucesso nas ações comunicacionais de uma forma geral. A palestra com Lalá Aranha era a mais aguardada do evento, devido à sua vasta experiência profissional e conhecimento específico de Relações Públicas.

Suas expectativas foram supridas?
Sim, além de assistir à palestra, tive a oportunidade de conversar um pouco com a Lalá, o que com certeza contribuiu para que minhas expectativas fossem supridas.

O que poderia ter sido diferente?
Acho que a única coisa que foi um pouco cansativa foi que não houve intervalos e as palestras estenderam-se um pouco demais. Acho que isso pode ter prejudicado um pouco a atenção dos ouvintes. Entretanto, a organização do evento está de parabéns.

O que você achou mais interessante e válido para sua vida acadêmica?
O contato com a Lalá. Dele pude retirar várias informações que com certeza vou utilizar na vida acadêmica, e ainda, no futuro, na minha vida profissional.

Yasmine Sensão, 17
Curso: Relações Públicas – UFSM (organização do evento)
Como foi para você participar da organização do evento?
Proponho aqui uma resposta com significação coletiva, pois creio que a participação do evento teve um valor comum para todos os colegas da turma do primeiro semestre de Relações Públicas, embora tenham ocorrido sem dúvida nenhuma, sentimentos e experiências individuais durante a realização do projeto. A participação na organização do evento nos trouxe segurança e um sentimento de realização perante nossos projetos e nossa habilitação. Ver o projeto "FACOS Excelência" concretizado com sucesso (apesar de contratempos), por nós alunos do primeiro semestre de Comunicação Social-Relações Públicas, além de uma grande satisfação, nos trouxe importantes ideais de nossa habilitação: o respeito com o outro, o entendimento da necessidade de seus públicos, a proposta de trabalho em equipe e a noção da grande responsabilidade social que temos (como por exemplo, a divulgação de trabalhos expostos pelos alunos da FACOS, como a campanha do Restaurante Universitário e os trabalhos da aluna Camilla Grellmann com ênfase nas atividades sociais) junto aos nossos futuros colegas de profissão e as outras habilitações, profissões, públicos..enfim, a sociedade como um todo. O sentimento que tive individualmente foi que participar do projeto e realizá-lo foi um desafio, pois o espaço de tempo para concretizá-lo nos permite essa colocação, uma realização, mas acima de tudo um aprendizado. Participar do projeto foi então uma experiência única, não somente pela ideia de primeira realização como acadêmicos de Relações Públicas, mas também pelo aprendizado adquirido individualmente e em conjunto com meus colegas, nosso público e a FACOS/UFSM.
Aqui a resposta não ficaria completa sem os agradecimentos necessários:
A Profa. Dra. Elisangela Mortari que nos propôs o projeto e partilhou de todos esses sentimentos conosco nos propondo um excelente aprendizado.
A Profa. Dra. Ada Cristina chefe do Departamento de Ciências da Comunicação.
Aos coordenadores de Curso da Facos:
Rondon Martim Souza De Castro - Jornalismo;
Milena Carvalho Bezerra Freire de Oliveira-Cruz - Publicidade e Propaganda;
Rosane Rosa - Relações Públicas;
Ao nosso secretário: Maurício Severo.
A todo nosso corpo docente e funcionários;
Aos alunos da Facos;
Aos colegas do CESNORS;
E aos colegas do primeiro semestre de Relações Públicas da FACOS/UFSM;

Quais as aprendizagens que você tirou dessa experiência?
A resposta a essa pergunta tem um significado especial tendo em vista que na graduação, a todo momento, estamos aprendendo. Porém esse projeto nos permitiu aprendizados únicos e essenciais até mesmo para o próximo evento a ser realizado por nossa ou outra turma. A primeira palavra que me ocorreu quando pensei em Relações Públicas para graduação foi PLANEJAMENTO e foi a primeira palavra que conheci ao começarem as aulas. Minha experiência pessoal quanto ao evento se relaciona intimamente com essa palavra, pois cada detalhe do evento teve que ser planejado com atenção e replanejado conforme as mudanças de nossos planos. Para mim, essa experiência trouxe segurança quanto a minha escolha e responsabilidade quanto as minhas ações, pois a vemos como sendo uma fator que se não planejado pode prejudicar o curso do projeto. Aprender a trabalhar com os públicos do evento compreendendo suas necessidades, acabou se tornando uma forma de compreender as nossas próprias necessidades como acadêmicos. Aprendizados por mais que provindos de experiências negativas foram aprendizados positivos para minha experiência como a questão do atraso de algumas atividades em decorrência de alguns contratempos técnicos resolvidos muito bem por nossos colegas. Poderemos no próximo evento montar uma equipe de apoio a eles, estruturada em alunos que naquele horário estejam disponíveis para fazer uma revisão técnica, à exemplo, apoiando os colegas e evitando um futuro atraso, lembrando que contratempos e falhas existem sempre. Mas meu maior aprendizado quanto a isso foi de que podemos estruturar nossas ações para que reduzam as chances desses pesares prejudicarem o decorrer das atividades.

O que poderia ter sido diferente quanto ao trabalho de organizar o evento?
Como já citado na resposta anterior uma equipe de apoio à parte técnica para revisão acho que seria interessante, pois há certos detalhes (que até pelo nervosismo de primeiro projeto) passam despercebidos. Uma equipe de apoio, quem sabe, pode resolver ou diminuir um contratempo. Quanto ao coffee break, poderiamos ter feito uma proposta de mais atrações para melhor recepcionar o público (não realizadas pelo curto espaço de tempo), mas embora haja detalhes que poderiam ter sido diferentes a realização, teve êxito e todos estão de parabéns. “Excelência para nós”, como disse a Profa. Rosane Rosa no cerimonial.

18 de junho de 2010

Viviane Borelli

Viviane Borelli é doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade do Rio dos Sinos e atualmente é professora adjunta do Centro Universitário Franciscano, integra o Laboratório de Pesquisa em Comunicação da Unifra e é pesquisadora do Cnpq. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo Especializado, Metodologia da Pesquisa em Comunicação, Teorias do Jornalismo e da Comunicação, atuando, principalmente, nos seguintes temas: jornalismo investigativo e científico, comunicação comunitária, midiatização das práticas sociais, campos sociais, produção de sentidos, a construção de novas religiosidades pelas mídias, agendamento, mídia impressa, projetos experimentais em jornalismo, projetos editoriais e gráficos.

Como surgiram as Relações Públicas?

Nos Estados Unidos:
A atividade de Relações Públicas começa a ser estruturada durante a Primeira Guerra mundial. Ivy Lee funda a atividade, sendo o primeiro a colocar em prática os princípios e técnicas de RP. Ele criou o primeiro escritório em Nova York, e em 1914 teve seu primeiro trabalho, como consultor pessoal de John D. Rockefeller Júnior (fundador da primeira empresa petrolífera norte-americana, a Standard Oil). Este via necessidade de tentar explicar suas atividades ao público. Ivy Lee tomou atitudes como dispensar os seguranças da família Rockefeller, abrir as portas da organização para a imprensa e admitir o diálogo com líderes da comunidade e do governo. O empenho de Lee transformou o “homem odiado pela opinião pública dos EUA”, em um herói. Ivy Lee quebra totalmente o lema de William D. Vanderbilt – “o público que se dane!” – e o substitui por: “o público tem de ser informado”. Teobaldo dá exemplos do uso das Relações Públicas no contexto da Primeira Guerra Mundial. São eles, a crise de 1929 e o acordo “New Deal”, onde estes exigiram a presença de técnicas de RP para esclarecer a real situação que o país vinha atravessando no campo econômico financeiro. Bernays escreve que, nessa época, estourou uma revolução em Relações Públicas, através da idéia de que o interesse público e o interesse privado deveriam coincidir exatamente.

No Brasil:
O primeiro departamento de Relações Públicas é criado em 30 de janeiro de 1914 pela Light & Power Co. Ltd. (atual Eletropaulo Eletricidade de São Paulo S/A). Porém, é somente nos anos 50 que as Relações Públicas ganham maior forma, correspondendo à arrancada brasileira na industrialização.Simas Pereira afirma que as indústrias de base inauguram as relações públicas no Brasil. Estas indústrias, por se situarem como “sustentáculos do desenvolvimento industrial”, enfrentam sérios problemas que necessitam do emprego das técnicas de RP.“Getúlio Vargas foi um grande RP”. A afirmação corresponde à criação da DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) por Getúlio, à sistematização e aplicação da imensa legislação social, ao avanço industrial, à criação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), à instituição do sindicato, à abolição do confronto entre capital e trabalho, com o Estado assumindo a intermediação, etc. Assim, Getúlio Vargas conseguiu harmonizar as relações capital-trabalho, cuidando dos interesses dos trabalhadores e dos interesses do capital em geral.

Texto por Alessandra Cioqueta, à partir do primeiro capítulo do livro Relações públicas no modo de produção capitalista (Relações públicas na história recente do capitalismo), de Cicilia Krohling Peruzzo

17 de junho de 2010

Lalá Aranha


Lalá Aranha é Diretora de Relações Públicas e Projetos Especiais, está no Grupo CDN desde 2003. É formada em Relações Públicas e Publicidade, com mais de 20 anos de experiência na área de Marketing Corporativo.




Na entrevista, Lalá Aranha fala à Aberje sobre como surgiu seu livro CARTAS A UM JOVEM RELAÇÕES PÚBLICAS - CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS, que é um resgate da memória e da história da profissão de Relações Públicas no Brasil. No livro, fala sobre o perfil que ela considera ideal ao profissional da área e dá dicas aos jovens que estão ingressando no mercado além de discorrer sobre uma questão que vem sendo cada vez mais trabalhada nas grandes corporações: a sustentabilidade


O que é comunicação?

Comunicação é o processo de transferência de informações de uma fonte para outra. O termo é comumente definido como "a transmissão ou intercâmbio de pensamentos, opiniões ou informações pela fala, escrita ou sinais". A comunicação pode ser entendida como um processo de duas vias, onde há uma troca e progressão dos pensamentos, sentimentos e idéias para um objetivo mutuamente aceito.

Com o intuito de questionar as pessoas sobre o que elas entendem por COMUNICAÇÃO, as acadêmicas do primeiro semestre de Relações Públicas da UFSM, na disciplina de Teoria e Técnica de Relações Públicas, elaboraram um vídeo. As pessoas abordadas não tem um contato com a ciência da comunicação, mas deparam-se todos os dias com diferentes formas de comunicar.


13 de junho de 2010

Dia da Mídia na UFSM

NO DIA DA MÍDIA, OS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA UFSM CONVIDAM VOCÊ PARA CONHECER O QUE SE PENSA E O QUE SE PRODUZ DE MELHOR NA ÁREA.

Projeto
FACOS EXCELÊNCIA
22 DE JUNHO DE 2010 – SANTA MARIA/RS


Local:
Universidade Federal de Santa Maria – prédios 21 e 67 - Campus Camobi


PRESENÇA DE IMPORTANTES PROFISSIONAIS E PESQUISADORES DA MÍDIA
Lalá Aranha - Iniciou sua carreira como relações públicas na área de comunicação empresarial na Ogilvy & Mather. Em 1991 tornou-se presidente da AAB Ogilvy & Mather Relações Públicas.
Em 1996, deixou a empresa para fundar a CaliaAssumpção Publicidade com Elmer Pereira, Clóvis Calia e Ronald Assumpção, onde atuou na direção das áreas administrativa e operacional, além de implementar projetos em marketing corporativo. Atualmente dirige a CDN - Companhia de Notícias- no Rio de Janeiro. A CDN é líder do mercado brasileiro de agências de comunicação. Recentemente selou aliança estratégica com a Fleishman, Hillard, do Grupo Omnicom, uma das mais importantes agência de relações públicas do mundo.


9 de junho de 2010

Afinal, o que é a FACOS?

Em 1971, a UFSM inaugura os cursos de Comunicação Social - Relações Públicas, Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Assim nasce a FACOS - Faculdade de Comunicação Social. Hoje, a FACOS está localizada na cidade universitária e reestruturada, com novos laboratórios e equipamentos para a prática acadêmica, amplo acervo de livros e obras oportunizando o acesso a leituras específicas para cada um dos cursos, Grupos e Projetos de incentivo à pesquisa e atividades de extensão que beneficiam tanto a comunidade universitária quanto o público externo à UFSM. No ano de 2010, a Comunicação Social da UFSM passa a contar com uma nova habilitação: Produção Editorial

fonte: www.ufsm.com/facos


Os acadêmicos do primeiro semestre do curso de Relações Públicas elaboraram um vídeo, na disciplina de Teoria e Técnica de Relações Públicas, com o intuito de mostrar a estrutura física atual da Faculdade de Comunicação Social. Ele integra um projeto maior, que tem como objetivo fazer com que as pessoas conheçam a FACOS e saibam mais sobre comunicação.

2 de junho de 2010

Margarida Kunsch - Rede Mídia

Margarida Maria Krohling Kunsch coordena o Curso de Relações Públicas do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da USP. É pesquisadora vinculada ao CNPq e foi presidente por duas vezes da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Preside, também, a Asociación Latinoamericana Investigadores de la Comunicación (ALAIC). Em entrevista à Rede Mídia, Kunsch fala sobre a comunicação organizacional com cunho social e sobre as funções da profissão de Relações Públicas.

28 de maio de 2010

Entrevista com Rodrigo Cogo

Rodrigo Cogo é graduado em Relações Públicas pela Universidade Federal de Santa Maria, especialista em Marketing de Relacionamento e Comunicação Digital e administra o site Mundo RP. Na entrevista, Rodrigo comenta sobre a importância da FACOS para sua formação, na década de 1990

Que importância a FACOS teve na tua formação profissional?
A passagem por uma instituição pública federal, no início dos anos 90, na minha vida é decisiva para meu amadurecimento como ser humano. O perfil mais humanista e menos instrumental da FACOS foi um ponto extremamente positivo para posicionar melhor aquele grupo de jovens no mundo, e sobremaneira na relevância e na responsabilidade do trabalho que exerceríamos como profissionais no futuro. Fomos uma turma crítica, engajada, comprometida, lutadora e muito efetiva. Mas o entendimento da grandeza do que passávamos, contudo, viria só com o tempo, porque naturalmente que a deficiência dos laboratórios de prática na época nos pareciam um desastre em nossa formação superior, colocando-nos em franca desvantagem em relação a egressos de outras instituições (sobretudo as particulares com suas estruturas tecnológicas de primeira linha). Todavia, logo depois veríamos que o que importava era nossa capacidade de raciocínio, de articulação, de superação, de conexão de ideias, em detrimento da aquisição da habilidade técnica de fazer isto ou aquilo. Sempre levei bastante a sério meu período universitário, até demais em relação a outras vivências que também são fundamentais na estruturação da personalidade, mas ao menos sai do curso com a convicção de deter competências que me legariam boas colocações de trabalho e a realização de minha escolha. Ainda bem que realmente foi assim (e está sendo).

Que características você considera fundamental na formação de um Relações Públicas? Você poderia apontar algumas limitações da profissão?
É difícil traçar o perfil do que seria um "profissional de Relações Públicas excelente", para adotar a terminologia do James Grunig. Mas certamente, ele precisaria ter na sua formação uma dose bastante profunda de estudos relativos a Humanidades - Psicologia, Antropologia, Sociologia, Filosofia, porque no exercício diário da área nos vemos sempre em embates, controvérsias, interfaces com pessoas. Neste sentido, mais do que diagramar um boletim, precisamos saber de relações de poder; mais do que escrever um script de um evento, precisamos compreender os egos e as hierarquias implícitas das estruturas organizacionais; mais do que escrever um texto pro website, precisamos analisar as diferenças comportamentais entre gerações e as mudanças de atitudes a partir das mediações tecnológicas. Como entramos no curso muito novos (em geral, em média), o entendimento é muito pontual, muito factual: fazer eventos, escrever boletins, montar cerimonial, criar um press-kit, viabilizar uma ação cultural... Tudo é muito importante, mas há tomadas de decisão prévias, estratégicas, que este RP precisa fazer parte, sob pena de poder ser substituído facilmente por quem tem outros diplomas ou diploma nenhum.
A outra parte da questão fala em "limitações" do profissional de RP. Bem, terá a limitação aquele que ou não vislumbrar as demandas da sociedade (que são mutantes, ainda mais ultimamente) ou não souber o que fazer com estas demandas constatadas. A questão da leitura de cenários é muito importante e muito presente, e em geral somos pouco capacitados para esta função. As limitações seriam cognitivas, intelectuais e da ordem do empreendedorismo, de ter iniciativa e possibilidade de influência no ambiente organizacional onde estiver prestando serviços. Outro ponto é a dificuldade de tangibilizar o que se faz, porque trabalhamos com questões simbólicas, com percepções de pessoas, com projeção de posicionamentos, e neste sentido ficamos atrás de áreas como publicidade e marketing que se apropriam de resultados concretos para os negócios de empresas e resultados de instituições com maior desenvoltura.

O que te fez sair de Santa Maria e procurar outros mercados?
Minha saída de Santa Maria, onde morei por 22 anos, deu-se pela vontade de frequentar pós-graduação e por desejar fazê-lo fora da instituição onde fiz graduação. Especificamente por querer cursar a especialização em Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas/Gestcorp, que funciona há 10 anos junto à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Esta vontade, afora qualquer questão relativa à importância permanente de qualificação profissional, veio de três convites que recebi para ser professor, em instituições catarinenses no ano de 2007, e não pude ser candidato pela falta de estrutura curricular acadêmica. A docência sempre esteve no meu foco, muito embora eu ache que meu encaminhamento para mercado durante estes 16 anos pós-formatura sejam fundamentais para me tornar um bom educador.

Você foi delegado do Conrerp em Santa Maria durante algum tempo, como você avalia a legislação na área, é eficiente? Você acredita que as relações públicas correm o risco de desregulamentação, a exemplo do que ocorreu com os jornalistas?
Não acredito na estrutura oficial da profissão de relações públicas no Brasil, um dos poucos países onde a atividade é regulada por legislação específica e restritora. Sou registrado no Conrerp 2.Região/SP-PR, após transferência do Conselho gaúcho onde estive desde 1994, porque também sou cuidadoso com a lei vigente: se existe o rito de obter diploma e fazer registro em órgão para desempenho profisssional, eu vou seguir - mesmo sendo absolutamente contrário. No período em que fui delegado do Conrerp 4.Região/RS-SC, entre 1998 e 1999, eu acreditava com maior força na possibilidade deste amparo legal significar alguma vantagem para a categoria, o que de fato hoje desacredito completamente. Aliás, pelo contrário, acho mesmo que os Conrerps e o Conferp somente atrapalham o desenvolvimento da profissão por seguirem leis que estão desatualizadas e não acompanham a transdisciplinaridade da área de comunicação, apresentando ao mesmo tempo pouca boa vontade para fazer uma atualização de conteúdos para permitir acesso/registro a graduados em outras áreas do conhecimento, com evidente experiência de mercado, e também para portadores de diploma de pós-graduação em áreas afins a RP. O Conferp parece fechar os olhos para a realidade de que a competência é o grande balizador de mercado, e não um determinado diploma. E, pra terminar de responder, se depender da inexpressividade da categoria de Relações Públicas (como profissão regulamentada) no Brasil, através de suas entidades, penso que pode sim haver algum movimento de desregulamentação também em nosso campo.

Na tua concepção, como as organizações percebem a necessidade e a importância da ação de relações públicas?
A percepção de necessidade e importância sobre a ação do campo de conhecimento das relações públicas nas organizações contemporâneas é muito forte. Estamos numa guerra de narrativas - ganha destaque, repercussão e adesão de públicos a organização que tiver o melhor discurso ou que viabilizar, por inspiração de conduta, o melhor discurso vindo de várias fontes emissoras. Para não haver dispersão de fala e de pontos-de-contato, é preciso um planejamento estratégico de comunicação e a integração das diferentes modalidades que envolvem a áera. Vejo as relações públicas como esta ligação de sintonia, de unidade, de solidez, com ações transformadoras que unam as intenções empresariais ou institucionais (inclusive do lucro) com as demandas e expectativas dos grupos (comunidade, funcionários, governo, imprensa, fornecedores, acionistas, etc).

Considerando que relações públicas é a profissão que mais cresce nos EUA, porque as indústrias multinacionais no Brasil não contratam mais profissionais de relações públicas?
Não sei em que dado esta pergunta está baseada, mas pesquisas realizadas pela Aberje mostram uma absorção interessante de profissionais de relações públicas a cada ano. O que acontece é que os profissionais oriundos do Jornalismo têm mais projeção, reconhecimento de mercado e de habilidades (até por sua exposição de capacidades via rádio, jornal, TV, internet) e portanto são chamados em primazia para determinados postos. O que falta para relações públicas é esta notoriedade de competência.

Como você define o seu trabalho frente ao portal “mundo RP” e como surgiu a oportunidade de realizá-lo?
Meu trabalho no portal www.mundorp.com.br foi sendo alterado com a dinâmica das interações. Tinha como objetivo inicial, em 1997, de ser meu portfólio pessoal digital - no ano de introdução da internet comercial no Rio Grande do Sul. Mas logo na sequência já se mostrou um ponto de encontro de universitários, professores e profissionais de RP e de Comunicação, e também de aspirantes a universitários. Aos poucos, algumas seções foram sendo modificadas, o boletim RP em Ação por email sendo reestruturado em suas pautas e a lista de discussão no YahooGrupos também, para atender a questões de identidade da categoria de RP. Sempre acreditei muito na colaboração, no compartilhamento, no intercâmbio, e as possibilidades da internet só potencializaram isto. A criação do portal se deu como exercício de testagem das minhas habilidades com programação e com criação de textos e hiperlinks/conexões, porque desejava prestar serviços na área - e não tinha capacidade técnica para tanto, ou não tinha a experiência que julgava importante. Troquei o sediamento do meu portal com o então provedor Conex, que depois foi vendido para a multinacional norte-americana IFX, onde passei a prestar serviços de RP - num período de quatro anos. É bom levar em conta que em minha graduação na FACOS não tinha sequer computadores (por uma realidade tecnológica, não por defasagem), e os laboratórios eram feitos de máquinas de escrever de ferro. Daí se vê a necessidade de superação.

Que mensagem você deixa para os acadêmicos de relações públicas da FACOS-UFSM
Que, apesar de outros apelos concorrentes na mesma época (vontades, curiosidades, experienciações, desejos, medos), não deixem de aproveitar ao máximo esta estrutura acadêmica que, apesar de meu distanciamento há vários anos, certamente mantem suas qualidades de apresentar um mundo complexo e instigante. A universidade é só um dos passos na trajetória de alguém, mas não tenham dúvida de que se trata de um momento significativo, com extensões de longo prazo e com uma aprendizagem que se leva pra vida inteira. A gente é muito mais que estudo e trabalho, mas um "estar no mundo" mais responsável requer o desenvolvimento de um olhar sensível e crítico sobre as coisas. A Universidade traz um caminho.


Entrevista realizada por Diego Gabbi e Rogério Saldanha

26 de maio de 2010

Intercom Sul

O Intercom Sul é um espaço para trocas de conhecimentos e tem como finalidade unir acadêmicos, professores, mercado e pesquisadores da Região Sul. O tema do Intercom Sul 2010 foi Comunicação, Cultura e Juventude e reuniu uma série de eventos como palestras, exposições de trabalhos e oficinas, além de atividades culturais para integração dos participantes.
Esse ano o Intercom Sul aconteceu nos dias 17, 18 e 19 de maio. Teve como sede a Feevale, em Novo Hamburgo, e contou com a presença maciça dos acadêmicos dos cursos de Comunicação Social da UFSM.

Foi uma experiência muito válida para todos que foram, pois acrescentou à nossa bagagem muito conhecimento.



Fiquem ligados para os prazos do Intercom Nacional, que acontecerá do dia 2 ao dia 6 de setembro de 2010, na UCS em Caxias do Sul. As inscrições já estão abertas no site http://www.intercom.org.br/congresso/2010/chamada.shtml

Qual é a diferença?

Marketing e Relações Públicas, responsabilidade social, filantropia e compromisso social, são abordagens que exercem funções essenciais nas organizações. Porém, existem algumas diferenças que você precisa entender para ser um profissional qualificado em comunicação organizacional. Confira!

VOCÊ SABE QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ....

MARKETING E RELAÇÕES PÚBLICAS?

As relações públicas englobam a parte institucional e corporativa das organizações. Como atividade profissional pensam em estratégias comunicacionais de relacionamento, supervisionam e coordenam programas e comunicação com públicos e prevêem e gerenciam conflitos e crises que atingem as organizações. Já o marketing enfatiza o mercado, o produto ou o serviço e ainda a satisfação do consumidor a partir de modelos de competitividade para atingir objetivos econômicos. (Renata Bastos e Marcelo Costa)

O marketing trabalha o concreto, atende à demanda por determinados produtos, faz campanha de vendas. As relações públicas também se relacionam com os clientes, porém visam a consecução de valores intangíveis e para alcança-los, articulam áreas de interesse entre os públicos. Além de agregar valores, as relações públicas geram confiança à organização. (Eveline Ugalde)

Segundo Kunsch (2003), especialistas de marketing estão reconhecendo que a atividade de relações públicas vai muito além da simples divulgação ou promoção de produtos, serviços e/ou organizações. É de responsabilidade das relações públicas construir uma imagem positiva perante os públicos e a opinião pública. As preocupações das relações públicas ultrapassam os limites do mercado e dos produtos. Seu terreno é muito mais amplo que o de marketing, pois trabalha com as organizações na totalidade, além de enfatizar o lado institucional e corporativo das organizações. As relações públicas identificam os públicos, suas reações, percepções, desenvolvendo estratégias comunicacionais voltadas para o relacionamento entre os públicos e as organizações. (Leia Liberali)

RESPONSABILIDADE SOCIAL, FILANTROPIA E COMPROMISSO SOCIAL?

Responsabilidade Social é a preocupação das empresas com a sociedade, cuidando do meio ambiente, com investimentos na educação, por exemplo. Quando essas mesmas ações são realizadas com o propósito de promover a empresa e não de fato ajudar a sociedade, esta organização não exerce a filantropia. Já o compromisso social busca “ensinar a pescar sem dar o peixe”. É uma preocupação real com o bem estar da sociedade. (Rogério Correa)

Responsabilidade social é um estágio mais avançado no exercício da cidadania corporativa, ela está relacionada á consciência social e ao dever cívico, é uma ação coletiva, onde toda a empresa age em favor da cidadania, respeitando e estimulando a cidadania corporativa. Ao contrário das ações de filantropia, as ações de responsabilidade social necessitam de uma certa periodicidade, método e sistematização, ou seja, um gerenciamento dessas ações, que em geral buscam a sustentabilidade da sociedade e retorno econômico. A filantropia é uma “simples doação”, fruto da maior sensibilidade e consciência social do empresário. A filantropia não busca retorno algum, apenas um conforto moral e pessoal de quem pratica. (Mariana Magalhães e Julia Busanello)

RESPONSABILIDADE SOCIAL é o compromisso da empresa em contribuir com o desenvolvimento, o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida dos empregados, suas famílias e a comunidade em geral. Pode ser através de serviço comunitário e governamental, doações e controle ambiental. Faz parte da gestão das organizações.
FILANTROPIA é o ato continuado de doar dinheiro ou bens a favor de pessoas ou instituições que trabalham com causas sociais. Nas empresas é comum encontrarmos filantropia estratégica, onde adotam uma causa e destinam parte dos recursos.
COMPROMISSO SOCIAL é assumir de fato a prática responsável e comprometer-se com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e a diminuição das desigualdades sociais. (Priscila Vidor)